Conheci Charles Aznavour desde sempre. O primeiro show onde o ví ao vivo foi na inauguração da boate Régine's de Naji Nahas e Régine Zylberberg dia 31 de março de 1981. Aos 18 anos , não podia acreditar que o maior dos maiores estava cantando ali na minha frente, aquelas canções quase "sagradas". Dai para frente nunca deixei de ver Aznavour. Shows, temporadas anuais no Brasil, festas particulares até. Morreu de repente neste fatidico inicio de outubro de 2018 em plena atividade aos quase 95 anos. Nas últimas entrevistas já se sentia o peso da idade. Mesmo no último show em São Paulo no Espaço das Américas, um tremor nas mãos se acentuava. Mas a partir da terceira música, já se tranformava num gigante dos palcos. O que posso dizer? que daqui mil anos ele será ainda cantado e lembrado. Foi único. Conversei com ele no lobby do hotel Enjoy Conrad no Uruguai. Na despedida após a foto de praxe, me disse "Qualquer dia desses a gente se encontra de ...
Anos incríveis, pessoas inesquecíveis, uma história contada com o coração, com glamour, com alguma saudade e grandes recordações. Nós somos as nossas lembranças, os nossos erros, tudo o que vivemos. Nossos atos nos definem. Apesar de toda a dificuldade, é bom olhar pra trás e perceber que tudo o que você fez te trouxe até onde está agora.