Vários
grandes nomes de Hollywood ganharam este prêmio, inclusive Kirk Douglas,
Deborah Kerr, Jules Dassin, Jerry Lewis, Roger Cormann, Laureen Bacall, em
reconhecimento a uma longa carreira, mas apesar dos inúmeros sucessos, não
tiveram a oportunidade de disputar o “Oscar”.
Mas, como
a cada ano, acrescentam uma nova categoria, inclusive na parte de evolução
tecnológica da indústria do cinema, a premiação foi se esticando e varava as
madrugadas, razão pela qual deixaram de ser entregues na cerimônia do Teatro
Kodak para serem anunciadas dois meses antes em um jantar de gala, com a
presença maciça da comunidade cinematográfica americana.
Era o
reconhecimento de que eram ícones americanos, figuras importantes nas telas e
muitos deles, participantes de centenas de filmes que projetaram a indústria
cinematográfica para o mundo. Eis um ícone não reconhecido ainda, mas que deve
merecer a atenção da Academia.
Sem ser
uma figura humana, é um objeto de estimação e tema de colecionadores. Hoje
considerado um ícone americano, o isqueiro Zippo, que aparece em filmes de
Hollywood há mais de 60 anos (deu um “boom” nos anos 40, durante a II Guerra
Mundial), apesar de ser sido inventado nos anos 30.
Sobre
este mito fala Ernie Pyle, o mais famoso correspondente de guerra mundial, que
acompanhou as
tropas aliadas desde o conflito na África, até a travessia do
Mediterrâneo, rumo à invasão da Itália e no famoso Dia D, em que os aliados
desembarcaram na Normandia, invadindo o solo francês para tomar o rumo de
Berlim, para o fim do conflito.
Ernie
Pyle era corajoso e estava sempre na linha de frente. Pagou caro por
isto. Morreu em abril de 1945, atingido por bala japonesa em Okinawa,
em plena batalha de recuperação daquela ilha do Pacifico.
Em
matéria enviada para seu jornal em 7 de agosto de 1944, Ernie Pyle escreveu:
-“Sem dúvida, a Segunda Guerra Mundial teve papel fundamental em tornar o nome
Zippo conhecido ao redor do mundo. Soldados levavam seus isqueiros
adorados por todos os lugares que lutaram. O “click” ouvido ao redor do mundo
começou a “clicar” em 1943. Se eu fosse lhe contar como esses isqueiros
Zippo são desejados no front e a gratidão e felicidade com que os rapazes os
recebem, você provavelmente me acusaria de exagero. Eu realmente acredito que o
isqueiro Zippo é o item mais cobiçado no exército”.
Ernie
Pyle teve seu nome imortalizado pelo cinema no filme “Também somos seres
humanos" (Story of G.I. Joe), de William Wellman, com Burges Meredith no
papel do repórter e Robert Mitchum como o capitão do exército americano que o
acompanhou no front durante a invasão da Normandia. O filme é de 1945.
Apesar da
onda tabagista que se espalha pelo mundo inteiro, os filmes, principalmente
cuja ação se desenrola entre os anos 30 e 50 mostram os atores fumando (era
moda neste período) e utilizando o famoso isqueiro Zippo, que conta em seu
currículo uma atividade que nenhum ser humano conseguiu alcançar no cinema:
desde os anos 30 foram 1.200 aparições em cena, transformando o isqueiro numa
lenda que ainda está longe de ser esquecida.
Durante a
Segunda Guerra Mundial, os Zippo e os soldados eram parceiros constantes,
inclusive pela facilidade de acender o cigarro em meio ao inverno rigoroso
europeu e ao fato de que a chama não se apagava por mais que ventasse. A
Marinha adotou o Zippo, e cada navio de guerra tinha um isqueiro para cada
marinheiro, com a efígie do barco.
A maneira
como o Zippo é construído torna muito difícil apagar sua chama tentando
soprá-la. O jeito correto de fazê-lo é fechando sua tampa. Fechar a
tampa de um Zippo rapidamente produz um clique alto, pelo é facilmente
reconhecido, razão pela qual é famoso por ser “à prova do vento”.
Raros os
atores que não foram flagrados, em cenas de filmes, ou mesmo na vida real,
acendendo um cigarro ou um charuto com um isqueiro Zippo. Marlon Brando, Vivien
Leigh, Ray Miland, Robert Mitchum, Frank Sinatra, Humphrey Bogart, Edward G.
Robinson, George Raft, Paul Newman, Charlton Helston, Gegory Peck, e centenas
de celebridades foram flagrados com o famoso click, dentro ou fora das telas.
Entre os
estadistas, destacamos Franklin Delano Roosevelt, fumante de piteira, e Winston
Churchill, com seus indefectíveis charutos.
Porque um
nome tão diferenciado para um isqueiro? Para apagar a chama do Zippo, a melhor
maneira é fechar a tampa, consumindo o oxigênio e formando uma espécie de zíper
fechado nas bordas da tampa. O inventor do engenho, George G. Blaisdell
gostava do som da palavra zipper, e acabou batizando a invenção com uma
derivação, que resultou em Zippo. Seu design é tão perfeito e
funcional, que não mudou em 81 anos de vida.
Desde 1932, a Zippo produziu mais
de 500 milhões de isqueiros, rubrica esta alcançada no em junho de
2012.
Tão
importante quanto ícones americanos como Coca-Cola, McDonalds, Harley-Davidson
ou Snoopy, o isqueiro Zippo é parte integrante da cultura e história dos
Estados Unidos. Elegante e prático existem milhares de modelos com
diferentes acabamentos e todo tipo de tema que definem a personalidade de seus
proprietários. É por isto que não é necessário ser fumante para ter um
Zippo, ou colecionar seus milhares de modelos.
Atualmente
existem 15 clubes de colecionadores ao redor do mundo. Cinco nos Estados
Unidos, dois na Inglaterra e Áustria, Canadá, Dinamarca, Itália, Japão, África
do Sul, Suíça e Holanda. 21% das pessoas que possuem Zippo são
colecionadoras, calculando-se em 5 milhões espalhados pelos cinco continentes.
Pode
parecer utópico, mas bem que a indústria cinematográfica de Hollywood poderia
conceder ao isqueiro Zippo o prêmio “Life Achievement Award”, em reconhecimento
ao protagonista que mais apareceu em filmes, do que qualquer artista, vivo ou
morto.
COLECIONADORES DE ISQUEIROS ZIPPO PELO MUNDO NEM SEMPRE SÃO FUMANTES
Não obstante haver milhões de colecionadores individuais espalhados pelo mundo, existe atualmente 15 clubes de colecionadores, nos Estados Unidos, Inglaterra, Áustria, Canadá, Dinamarca, Itália, Japão, África do Sul, Suíça e Holanda. São os chamados clubes oficiais registrados, com seus membros catalogados e disponibilisando informações entre si, inclusive para troca de exemplares para sua coleção.
No Brasil não existe controle oficial, mas há uma grande gama de cinéfilos que colecionam isqueiros relacionados a filmes ou artistas de cinema, dentre os quais, os comemorativos à entrega do Oscar, o prêmio da Academia de Hollywood.
Cerca de 21% das pessoas que possuem isqueiros Zippo são colecionadores e há registro mesmo de alguns possuidores de centenas de exemplares que nem fumantes são. O isqueiro Zippo, apesar de usado por uma razoável fatia de fumantes, virou objeto de desejo de colecionadores.
Calcula-se que existam aproximadamente 5 milhões de colecionadores de Zippo espalhados pelo mundo.
Informações para a imprensa
CHAITS COMUNICAÇÕES
Mauricio Kus – tel. 11-98169-8181
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