Aquárius, era uma vez uma "discothèque" Henri Caran, libanês da gema , nascido em Zahle, tinha 30 anos e um bom dinheiro ganho em casas paulistanas como Shalako, Summer Time, na Bela Vista, e – principalmente – na Banana Power na Avenida São Gabriel. E um sonho: ser dono da maior casa noturna da América do Sul. Assim começou a Discoteca (ou Discothéque, termo criado por Régine no fim dos anos 50 e usado pelos americanos) Aquarius, que definitivamente dividiu São Paulo para sempre: antes e depois de sua existência: nunca se viu coisa igual. Com mais dois sócios Marito Cintra Godinho e Francisco Alves de Oliveira, foram gastos 1,2 milhões de dólares em altíssima tecnologia que incluía cabine de som sob os elevadores, raio lazer em 5 cores, pé direito de 35 metros, obras de arte, e uma qualidade de som a 180 decibéis JBC e Gradiente que o Brasil ainda não conhecia. Tudo ali na Rua Rui Barbosa esquina com a Conselheiro Carrão, onde no antigo Teatro Aquarius havia sido
Anos incríveis, pessoas inesquecíveis, uma história contada com o coração, com glamour, com alguma saudade e grandes recordações. Nós somos as nossas lembranças, os nossos erros, tudo o que vivemos. Nossos atos nos definem. Apesar de toda a dificuldade, é bom olhar pra trás e perceber que tudo o que você fez te trouxe até onde está agora.
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