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Memoria I


Walderez de Barros



Walderez Mathias Martins de Barros (Ribeirão Preto SP 1940). Atriz. Artista de poderosos recursos, presente em exigentes produções artísticas, imprime seu temperamento visceralmente teatral às mais diversificadas criações às quais se dedica.

Ainda estudante de filosofia, na Universidade de São Paulo - USP, Walderez inicia-se no teatro estudantil, integrando um grupo ligado ao Centro Popular de Cultura da UNE - CPC, com a peça O Balanço, uma criação coletiva dirigida por Fauzi Arap, em 1961. Nos anos seguintes, freqüenta o Teatro Estudantil do Teatro de Arena e, na seqüência, inicia estudos de interpretação com Eugênio Kusnet, no Teatro Oficina.

Sua estreia profissional dá-se no Teatro Cacilda Becker - TCB em Onde Canta o Sabiá, de Gastão Tojeiro, em 1963, direção de Hermilo Borba Filho. Tendo conhecido Plínio Marcosdesde o ano anterior, com ele se casa passando, nos anos futuros, a participar de empreendimentos do marido. Em 1965, integra o elenco de Reportagem de Um Tempo Mau, colagem de textos e cenas de Plínio e de outros autores, proibido pela Censura Federal, que tem uma única apresentação no Teatro de Arena, a portas fechadas.

Em 1969, tenta montar Abajur Lilás, com direção de Paulo Goulart, também censurada. Nova tentativa dá-se em 1975, com direção de Antônio Abujamra, e uma nova proibição, agora às vésperas da estréia. Apenas em 1980 o texto pode ir à cena, com direção de Fauzi Arap, revelando seu explosivo potencial e apresentando um comovente e premiado trabalho de Walderez. Em 1967, está em Navalha na Carne e em Homens de Papel, de Plínio, com direção de Jairo Arco e Flexa.

Vive, em 1970, o papel-título de Balbina de Iansã, numa encenação de Plínio realizada na quadra da Escola de Samba Camisa Verde e Branco. Volta aos palcos em 1977 para dividir o palco com Ewerton de Castro em O Poeta da Vila e Seus Amores, texto de Plínio Marcos dedicado a Noel Rosa que inaugura a sala do Teatro Popular do Sesi - TPS, na Av. Paulista, com direção de Osmar Rodrigues Cruz. Segue-se Mocinhos Bandidos, texto e direção de Fauzi Arap, em 1979. Sob a direção de Jorge Takla e ao lado de Cleyde Yáconis, interpretaO Jardim das Cerejeiras, de Anton Tchekhov, em grande estilo. Com o mesmo diretor participa de outras montagens bem-sucedidas nos anos seguintes: Agnes de Deus, de John Pielmeier, em 1982; Electra, de Sófocles, em 1987, vivendo uma intensa Clitmnestra; e Lago 21, uma adaptação com trechos de Hamlet, e A Gaivota, ao lado de Elias Andreato e Mariana Muniz, com ótimo rendimento.

Em 1985, estreia um papel escrito sob medida para ela - Madame Blavatski - original que lhe vale premiações e marca uma guinada na vida de Plínio Marcos, orientando-o para o misticismo. No ano seguinte, vive um clown em Balada de Um Palhaço, outra criação de Plínio dirigida por Odavlas Petti.

Com o Grupo TAPA faz Solness, O Construtor, de Henrik Ibsen, em 1988, ao lado de Paulo Autran e direção de Eduardo Tolentino de Araújo. Além de participar de Nossa Cidade,montagem do grupo destinada a percorrer cidades do interior. Em 1992, volta, com o mesmo grupo, a co-escrever e interpretar o recital de poemas de canções de Jacques Prévert As Portas da Noite, em delicado e atrativo desempenho.

Em Max, um monólogo alemão de Manfred Kage dirigido por Val Folly, representa uma figura masculina, em 1991. Mais uma vez com texto de Plínio Marcos surge em 1993, na direção de Eduardo Tolentino de Araújo, Querô, uma Reportagem Maldita, onde encarna uma prostituta favelada; papel diametralmente oposto ao de Arkádina, a rica e inconseqüente atriz de A Gaivota, de Anton Tchekhov, em montagem conduzida porFrancisco Medeiros nos porões do Centro Cultural São Paulo - CCSP no mesmo ano.

Em 1994, está em As Traças da Paixão, texto de Alcides Nogueira encenado por Marcio Aurelio, um novo trunfo para sua carreira. Assim como uma montagem de A Gaivotarealizada por Jorge Takla no Rio de Janeiro, em 1996. Com o mesmo diretor, no ano seguinte, protagoniza Medéia, colagem de textos clássicos centrados sobre a poderosa personagem mitológica; e, em 1999, Tu e Eu, singela intervenção cênica que toma os poemas de Rumi, um místico sufi, como motivo dramático. No mesmo ano, junto a Xuxa Lopes, está em A Rainha da Beleza de Leenane, de Martim McDonnagh, em bem-sucedida carreira carioca e paulista sob a direção de Carla Camuratti.

Na apreciação do crítico Yan Michalski, "o fato de que quase todos os seus desempenhos mais destacados terem-se dado em textos do seu marido Plínio Marcos e/ou em direções de Jorge Takla, não significa nenhuma limitação, e sim uma generosa dedicação a linhas de criação com as quais ela se identifica, sem prejuízo da versatilidade da atriz. Walderez de Barros é um privilegiado temperamento dramático e uma rara inteligência criativa, que se amolda sem dificuldades às tintas fortes de Plínio Marcos, às meias-tintas tchekhovianas, ao páthos trágico de Sófocles, à grandiosidade poética de Shakespeare, e a qualquer outra motivação interpretativa que vier a despertar o seu exigente interesse. O fato de ser uma antiestrela por excelência não a impede de ser uma atriz de primeiro plano".1
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Taiguara


Taiguara Chalar da Silva (Montevidéu, 9 de outubro de 1945  São Paulo, 14 de fevereiro de 1996) foi um cantor e compositor brasileiro nascido no Uruguai durante uma temporada de espetáculos de seu pai, o bandoneonista e maestro Ubirajara Silva.
Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1949 e para São Paulo, posteriormente, em 1960. Largou a faculdade de Direito para se dedicar à música. Participou de vários festivais e programas da TV. Fez bastante sucesso nas décadas de 60 e 70. Autor de vários clássicos da MPB, como Hoje, Universo do teu corpo, Piano e viola, Amanda, Tributo a Jacob do Bandolim, Viagem, Berço de Marcela, Teu sonho não acabou, Geração 70e "Que as Crianças Cantem Livres"; entre outros.
Considerado um dos símbolos da resistência à censura durante a ditadura militarbrasileira, Taiguara foi um dos compositores mais censurados na historia da MPB, tendo cerca de 100 canções vetadas. Os problemas com a censura eventualmente levaram Taiguara a se auto-exilar na Inglaterra em meados de 1973. Em Londres, estudou no Guildhall School of Music and Drama e gravou o Let the Children Hear the Music, que nunca chegou ao mercado, tornando-se o primeiro disco estrangeiro de um brasileiro censurado no Brasil.
Em 1975, voltou ao Brasil e gravou o Imyra, Tayra, Ipy - Taiguara com Hermeto Paschoal, participação de músicos como Wagner Tiso, Toninho Horta, Nivaldo Ornelas, Jacques Morelenbaum, Novelli, Zé Eduardo Nazário, Ubirajara Silva e umaorquestra sinfônica de 80 músicos. O espetáculo de lançamento do disco foi cancelado e todas as cópias foram recolhidas pela ditadura militar em poucos dias. Em seguida, Taiguara partiu para um segundo auto-exílio que o levaria à África e àEuropa por vários anos.
Quando finalmente voltou a cantar no Brasil, em meados dos anos 80, não obteve mais o grande sucesso de outros tempos, muito embora suas músicas de maior êxito tenham continuado a serem relembradas em flashbacks das rádios AM e FM.
Morreu em 1996 devido a um persistente câncer na bexiga.
[editar]Discografia
Discografia (Parcial)
·         1965 - Taiguara! - Philips - LP
·         1966 - Crônica da Cidade Amada - Philips - LP
·         1966 - Primeiro Tempo 5x0 - Philips - LP
·         1968 - O Vencedor de Festivais - Odeon - LP
·         1968 - Taiguara - Odeon - LP
·         1969 - Hoje - Odeon - LP
·         1970 - Viagem - Odeon - LP
·         1971 - Carne e Osso - Odeon - LP
·         1972 - Piano e Viola - Odeon - LP
·         1973 - Fotografias - Odeon - LP
·         1974 - Let The Children Hear The Music - KPM-EMI - LP
·         1975 - Imyra, Tayra, Ipy - EMI-Odeon - LP
·         1981 - Porto de Vitória / Sol do Tanganica - Alvorada-Continental - Compacto simples
·         1984 - Canções de Amor e Liberdade - Alvorada-Continental - LP
·         1994 - Brasil Afri - Movieplay - CD

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Leila Diniz

Leila Roque Diniz (Niterói, 25 de março de 1945  Nova Délhi, Índia, 14 de junho de1972) foi uma atriz brasileira.

Biografia
Formou-se em magistério e foi ser professora do jardim de infância no subúrbio carioca. Aos dezessete anos, conheceu seu primeiro marido, o cineasta Domingos de Oliveira e casou-se com ele. O relacionamento durou apenas três anos. Foi nesse momento que surgiu a oportunidade de trabalhar como atriz. Primeiro estreou no teatro e logo depois passou a trabalhar na TV Globo, atuando emtelenovelas. Mais tarde, casou-se com o cineasta moçambicano Ruy Guerra, com quem teve uma filha, Janaína. Participou, ao todo, de quatorze filmes, doze telenovelas e várias peças teatrais.
Leila Diniz quebrou tabus de uma época em que a repressão dominava o Brasil, escandalizou ao exibir a sua gravidez de biquini napraia, e chocou o país inteiro ao proferir a frase: Transo de manhã, de tarde e de noite. Considerada uma mulher à frente de seu tempo, ousada e que detestava convenções.[1] Foi invejada e criticada pela sociedade conservadora das décadas de 1960 e 1970.
Leila falava de sua vida pessoal sem nenhum tipo de vergonha ou constrangimento. Concedeu diversas entrevistas marcantes à imprensa, mas a que causou um grande furor no país foi a entrevista que deu ao jornal O Pasquim em 1969. Nessa entrevista, ela, a cada trecho, falava palavrões que eram substituídos por asteriscos, e ainda disse: Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já aconteceu comigo.
O exemplar mais vendido do jornal foi justamente esse no qual foi publicada a entrevista da atriz fluminense. E foi também depois dessa publicação que foi instaurada a censura prévia à imprensa, mais conhecida como Decreto Leila Diniz. Perseguida pela polícia política, Leila se esconde no sítio do colega de trabalho Flávio Cavalcanti, tornando-se em seguida jurada do programa do apresentador, no momento em que é acusada de ter ajudado militantes de esquerda. Alegando razões morais, a TV Globo do Rio de Janeiro não renova o contrato de atriz. De acordo com Janete Clair, não haveria papel de prostituta nas próximas telenovelas da emissora.
Meses depois, Leila reabilita o teatro de revista, e começa uma curta e bem sucedida carreira de vedete. Estrelando a peça tropicalistaTem banana na banda, improvisando a partir dos textos escritos por Millôr Fernandes, Luiz Carlos Maciel, José Wilker e Oduvaldo Viana Filho. Recebe de Virgínia Lane o título de Rainha das Vedetes. No carnaval de 1971, é eleita Rainha da Banda de Ipanema porAlbino Pinheiro e seus companheiros.
Morreu num acidente aéreo, vôo JAL471, da Japan Airlines, no dia 14 de junho de 1972, aos 27 anos, no auge da fama, quando voltava de uma viagem à Austrália.
A atriz Marieta Severo e o compositor e cantor Chico Buarque de Hollanda, seus amigos, cuidaram da filha de Leila Diniz e Ruy Guerra, durante muito tempo, até o pai ter condições de assumir a filha, Janaína Diniz Guerra.
Um cunhado advogado se dirigiu a Nova Délhi, na Índia, local do desastre, para tratar dos restos mortais da atriz. Acabou encontrando um diário que continha diversas anotações e uma última frase, que provavelmente estava se referindo ao acidente: Está acontecendo alguma coisa muito es....
Leila Diniz, A Mulher de Ipanema, defensora do amor livre e do prazer sexual, é sempre lembrada como símbolo da revolução feminina, que rompeu conceitos e tabus por meio de suas idéias e atitudes.
"Sem discurso nem requerimento, Leila Diniz soltou as mulheres de vinte anos presas ao tronco de uma especial escravidão."

Carreira
Na televisão
·         1970 - E Nós, Aonde Vamos? - Beth - (TV Tupi)
·         1969/70 - Dez Vidas - Pompom - (TV Excelsior)
·         1969 - Vidas em Conflito - Débora - (TV Excelsior)
·         1969 - Acorrentados - Irmã Amparo - (TV Rio)
·         1968 - O Direito dos Filhos - Ana Lúcia - (TV Excelsior)
·         1967 - A Rainha Louca - Lorenza - (Rede Globo)
·         1967 - Anastácia, a Mulher sem Destino - Anastácia - (Rede Globo)
·         1966/67 - O Sheik de Agadir - Madelon (Rede Globo)
·         1966 - Eu Compro Esta Mulher - Úrsula (Rede Globo)
·         1965 - Um Rosto de Mulher - (TV Paulista)
·         1965 - Paixão de Outono - Maria Luísa - (TV Paulista)
·         1965 - Ilusões Perdidas - (Rede Globo)
No cinema
·         1967 - Mineirinho, Vivo ou Morto 
·         1967 - Todas as Mulheres do Mundo 
·         1967 - Juego peligroso
·         1968 - Edu, Coração de Ouro - Tatiana
·         1968 - O Homem Nu - Mariana
·         1968 - A Madona de Cedro - Marta
·         1968 - Fome de Amor - Ulla
·         1969 - Corisco, o Diabo Loiro - Dadá
·         1969 - Os Paqueras - ela mesma
·         1970 - Azyllo Muito Louco - Eudóxia
·         1970 - O Donzelo - participação especial como ela mesma
·         1971 - Mãos Vazias
·         1972 - Amor, Carnaval e Sonhos
·         1977 - O Dia Marcado (póstumo)
Na música
·         1980 - Um Cafuné na Cabeça, Malandro, Eu Quero Até de Macaco - Parceria com Milton Nascimento - Álbum Sentinela

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Pery Salles

Perry Salles, nome artístico de Perilúcio José de Almeida (Rio de Janeiro, 6 de março de 1939 — Rio de Janeiro, 17 de junho de 2009) foi um ator e diretorbrasileiro.Era filho adotivo da também atriz Yara Salles.

[editar]Biografia
Perry Salles foi casado com a atriz Vera Fischer, a quem dirigiu em alguns filmes, e com a também atriz Miriam Mehler. Opersonagem mais marcante de Perry em telenovelas foi Laio, na 2ª fase de Mandala, de 1987. Teve 5 filhos: Rodrigo, Rafaela, Renata, Romeu e Rômulo.
Em 2006, sofreu um enfarte em casa e teve que passar por uma cirurgia para o implante de um stent. Mas um câncer foi detectado em fevereiro de 2009.
Perry faleceu no apartamento de Vera Fischer no bairro do Leblon, Zona Sul do Rio, no dia 17 de junho de 2009 (aos 70 anos). Deixou 4 filhos, entre eles Rafaela Fischer, sua filha da união com Vera – Rodrigo, seu filho da união com Miriam Mehler, faleceu em 1990 aos 20 anos em um acidente de moto.
[editar]Trabalhos
[editar]Na TV
·         2004 - Mandrake - Pacheco
·         2001 - O Clone - Mustafá
·         1987 - Mandala - Laio Lunardo
·         1979 - Os Gigantes - Edson
·         1973 - O Anjo - Mascarado
·         1972 - O Príncipe e o Mendigo - Herford
·         1971 - Os Deuses Estão Mortos
·         1970 - Tilim
·         1969 - João Juca Jr.
·         1967 - Sublime Amor
·         2004 - Espelho d'Água - Uma Viagem no Rio São Francisco - Velho do Rodeador
·         1998 - Cinderela Baiana - Conrado Sanchez
·         1994 - O Efeito Ilha - Tom Amareto
·         1975 - Intimidade - Alex/Roberto
·         1974 - As Delícias da Vida - Júlio
·         1974 - O Marido Virgem - Joel - Protagonista
·         1974 - As Mulheres que Fazem Diferente
·         1973 - A Super Fêmea
·         1962 - Assassinato em Copacabana - Sílvio
·         1961 - O Dono da Bola - Fernando
[editar]Na direção
·         1982 - Dôra Doralina
·         1975 - Intimidade


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Nelson Ned

Nelson Ned d'Ávila Pinto (Ubá, 2 de março de 1947) é um cantor brasileiro.
Nos anos 60 começou a se apresentar e gravar discos, inclusive nos países da América Latina, onde é extremamente popular. Com repertório voltado para a música romântica, seus shows atraem multidões em estádios e teatros. Como compositor, já teve músicas gravadas por Moacyr Franco, Antônio Marcos, Agnaldo Timóteo e outros. O maior sucesso de sua carreira é a música Tudo Passará, de 1969. Internacionalmente, foi o primeiro artista da América Latina a vender um milhão de discos nos Estados Unidoscom o sucesso "Happy Birthday My Darling" (Feliz aniversário meu amor) em 1974.
Ganhou Discos de Ouro no Brasil e já se apresentou algumas vezes no Carnegie Hall, em Nova York. A partir de 1993 passou a cantar músicas evangélicas, após ter-se convertido. Lançou em 1996 a biografia "O Pequeno Gigante da Canção", uma referência à sua condição de anão (o cantor mede apenas 1,12 metro de altura).

Hoje em dia:
De acordo com o site O GLOBO o nosso amigo, pequeno homem mas grande cantor Nelson Ned está passando por dificuldades, confira texto: "

Ele lotou quatro vezes o Carnegie Hall, fez sucesso na América Latina e é considerado O Pequeno Gigante da Canção pela extensão de seu vozeirão em contraste com sua altura, de apenas 1,12m. Mineiro de Ubá, Nelson Ned d’Ávila Pinto, aos 62 anos, teve que se afastar dos palcos por causa da diabetes e hoje passa por sérias dificuldades financeiras.
Quem revela é o amigo Agnaldo Timóteo:
— Fico preocupado, ele tem que trabalhar, não acumulou fortuna. Tenho pedido a amigos milionários colaborações, mas lamentavelmente não se manifestaram. Nem Zezé Di Camargo e Luciano, nem Chitãozinho & Xororó, Bruno & Marrone, Gugu, Hebe, Faustão, Tom Cavalcante, nenhum deles — desabafa Agnaldo.

Até agora, apenas Silvio Santos e Sônia Abrão colaboraram com o cantor.
— Daniel mandou R$ 2 mil, mas achei que era uma coisa desrespeitosa e devolvi. Eu fiquei muito chateado. Ele é um homem de R$ 300 milhões. Não admito isso — reclama Agnaldo.
Nelson confirma que vive dificuldades financeiras, mas não faz drama.
— Minha diabetes está controlada. Claro que é complicado me afastar do palco. Não sou filho de uma família rica, tenho que trabalhar— diz o cantor, que começou junto de Agnaldo Timóteo nas rádios de Minas: — Foi uma batalha muito grande. Vim de família pobre, mas muito digna. Mas agradeço a Deus a mulher e a casa que tenho"

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Amelinha


Amélia Claudia Garcia Colares (Fortaleza, 21 de julho de 1950), mais conhecidacomo Amelinha, é cantora e compositora brasileira.

Carreira
Iniciou a carreira na década de 1970 ao lado de outros cantores cearenses como Fagner, Belchior e Ednardo, o grupo ficou conhecido no meio artístico como o pessoal do Ceará. Partiu de sua terra natal, no ano de 1970, para cursar Comunicação na cidade de São Paulo. Cantando inicialmente como amadora, Amelinha participou de shows do cantor e compositor cearense Fagner, de quem é amiga.
A partir do ano de 1974, inicia sua carreira profissional na música, se apresentando em programas televisivos. Em 1975, viaja para Punta del Este, no Uruguai, na companhia de Vinícius de Morais e Toquinho.
Dois anos depois, Amelinha lança o disco "Flor da Paisagem", sob produção de Fagner, e foi apontada como cantora revelação da MPB. Em 1979, ganha o disco de ouro com o lançamento do LP "Frevo Mulher". Mas foi em 1980 que Amelinha foi consagrada como grande intérprete da música popular brasileira, com a canção "Foi Deus que fez você", composta por Luiz Ramalho, no festival MPB 80, da Rede Globo. A canção foi classificada em 2º lugar, e vendeu mais de um milhão de discos compactos, alcançando o 1º lugar nas paradas das rádios FM e AM.
Em 1980 ganhou o 2° prêmio do Festival da Rede Globo (MPB-80) com a música "Foi Deus que fez você". Consagrou-se em 1982 cantando o tema "Mulher Nova, Bonita e Carinhosa Faz o Homem Gemer sem Sentir Dor". Nessa época já possuía diversas gravações e alguns discos produzidos por Zé Ramalho.
Em 1982, interpreta a canção tema da minissérie "Lampião e Maria Bonita", exibida na Rede Globo, intitulada "Mulher nova, bonita e carinhosa, faz o homem gemer sem sentir dor", e o disco homônimo ficou entre os 50 mais vendidos do ano de 1982. "Romance da lua, lua", lançado em 1983, é uma tradução de um poema de Garcia Lorca em Romanceiro Cigano (no original em espanhol,Romancero Gitano).
Em 2011, lançou seu mais recente trabalho, "Janelas do Brasil", com canções de Belchior, Zeca Baleiro, Ednardo, Fagner, Geraldo Espíndola, Alceu Valença e uma das mais recentes revelações da MPB, Marcelo Jeneci
Em 2012 Amelinha gravou seu primeiro DVD, também entitulado "Janelas do Brasil", contando com as participações dos cantores e compositores Fagner, Zeca Baleiro e Toquinho.
Foi casada com o cantor e compositor Zé Ramalho.
[editar]Discografia
·         1977  Flor da paisagem
·         1978  Frevo mulher
·         1980  Porta secreta
·         1983  Romance da lua, lua
·         1984  Água e luz
·         1985 - Caminhos do Sol
·         1987  Amelinha
·         1994  Só forró
·         1996  Frutamadura
·         1998  Amelinha
·         2001  Vento, forró e folia
·         2002  Ednardo - Amelinha - Belchior - Pessoal do Ceará
·         2011 - Janelas do Brasil

















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