THE BEVERLY HILLS HOTEL - SUA PISCINA CHEIA DE HISTÓRIAS/ especial
21/05/2010 - 11:26







Lembranças de Hollywood
saudades de Dulce Damasceno
Beverly Hills e sua piscina cheia de histórias.
Arquivo pessoal Ovadia Saadia para divulgação
Beverly Hills Hotel e sua piscina cheia de história : nostalgia ao lado da modernidade máxima!
Uma piscina lendária, serviço luxuoso, e um SPA ultramoderno fazem deste hotel a escolha certa para férias de verão no hemisfério norte.
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O famoso Beverly Hill Hotel and Bungalows, da Dorchester Collection, é puro charme. Conhecido por seus famosos clientes e serviço impecável, o hotel tem uma histórica piscina, 21 chalés, lounges privativos para banho de sol, e uma equipe que procura antecipar todo e qualquer desejo de seus hóspedes. E, para aumentar a experiência de relax total, o The Beverly Hills Hotel Spa by La Prairie oferece uma variada gama de serviços que estão disponíveis em uma área com vista para a piscina.
Foi lá que nossa saudos Dulce Damasceno de Britto entrevistou Carmem Miranda horas antes de sua morte. Dulce faleceu em 2008 e deixou um livro- testamento- fotográfico magnífico "Lembranças de Hollywood", escrito pelo amigo Alfredo Sternheim e editado pela imprensa oficial (leia-se Rubens Ewald Filho e Hubert Alquerés).
Jóia rara, como este hotel, palco das festas mais badaladas da terra do cinema.
Ao longo dos anos, celebridades do mundo do entretenimento, da realeza, políticos, e líderes mundias, sempre freqüentaram a piscina. Na lista, famosos como a Princesa Grace, de Mônaco, os Beatles, Elizabeth Taylor e Katherine Hepburn, que uma vez mergulhou completamente vestida, logo após uma partida de tênis. Hoje em dia, o local é ainda ótimo para se encontrar gente famosa.
O Berverly Hill faz de tudo para mimar os frequentadores da piscina. Os atendentes desta área estão disponíveis para satisfazer quaisquer pedidos dos hóspedes, seja ele um ajuste no guarda-sol, ou uma toalha refrigerada. Nenhum pedido, por menor que seja, fica por ser atendido.
Circundando a piscina existem dois níveis de cabanas privativas, todas decoradas com espreguiçadeiras. As cabanas do piso superior proporcionam privacidade total. As do piso inferior estão equipadas com TVs de plasma e permitem acesso imediato para a piscina. Para o hóspede que deseja misturar prazer com trabalho, as cabanas podem vir equipadas com linhas telefônicas privativas, fax, e acesso par internet.
A área possui amplos lounges abertos a todos os hóspedes do hotel. Durante a tarde, às 3h em ponto, garçons servem um geladíssimo “sorbet” caseiro a todos os frequentadores da piscina, uma longa tradição do hotel.
Situado junto à piscina, o Cabana Club Café, serve refeições leves durante a manhã e a tarde, incluindo “appetizers”, sopas, saladas e sanduíches, “smoothies”, e drinques.
The Beverly Hills Hotel Spa by La Prairie
Desde a sua inauguração em 2004, The Beverly Hills Hotel Spa La Prairie combina luxo e prazer com tecnologia de ponta, fornecendo os melhores tratamentos. Aberto sete dias por semana, das 7h às 10h, o Spa oferece serviços tanto em seu espaço quanto nos apartamentos, com mais de quarenta diferentes tipos de tratamentos.
Para maiores indulgências, os hospedem contam com a privacidade das cabanas com vista para a piscina. Alguns destaques: “Cabana Retreat,” sessenta minutos de massagem, seguido de manicure e pedicure; “Cabana for Two”, massagem para casais, com 1h de duração; e exclusivamente para o verão, “Cabana by Candlelight”, uma massagem para casais, feitas ao cair da tarde. Este tratamento é para quem procura por romance e está disponível de 1º de Junho até 31 de Agosto.
Dulce Damasceno e Elvis Presley no Beverly Hills em 1956
![]() Dulce com Marilyn Monroe e Yves Montand em 1962 no restaurante do Beverly Hills Hotel, durante pausa das filmagens de Adorável Pecadora (Let's Make Love) dos estúdios da Fox. ![]()
Sobre Dulce Damasceno de Brito
Dulce Damasceno de Brito Dulce Damasceno de Brito (Casa Branca, 1926 — São Paulo, 9 de novembro de 2008) foi uma jornalista brasileira, especializada emcinema. Em 1952 foi para Hollywood, contratada como correspondente dos Diários Associados e da revista O Cruzeiro, e lá viveu durante 16 anos. Nesse período todas as celebridades da capital do cinema. Ao contrário do que ocorre hoje, ela tinha trânsito livre nos estúdios, chegando a tornar-se amiga de muitos artistas famosos. Entrevistou nomes como Marilyn Monroe, Clark Gable, Elizabeth Taylor, Rock Hudson, Doris Day, Cary Grant, Marlene Dietrich, James Stewart, Charltoconheceu quase n Heston, Audrey Hepburn, John Wayne, Jane Wyman, Sophia Loren, James Dean, Barbara Stanwyck, Gregory Peck, Walt Disney, Grace Kelly, Carmem Miranda (de quem foi a amiga íntima, estava na casa dela na noite de sua morte e Marlon Brando (que se recusava a receber jornalistas mas deu entrevistas para Dulce em três ocasiões),entre outros. Naquela época, numa imprensa em que não havia o gravador, os jornalistas, para comprovar que tinham entrevistado determinada personalidade, eram obrigados pelas chefias a tirar uma foto com a pessoa. É autora dos livros ABC de Carmen Miranda e Hollywood Nua e Crua (em dois volumes).Em 2006, Dulce lançou pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, dentro da Coleção Aplauso, o livro Lembranças de Hollywood, com 140 evocações em ordem alfabética por sobrenome de 140 celebridades do cinema, entre atores, atrizes e diretores. DULCE DAMASCENO DE BRITO (1927-2008) Uma confidente brasileira em Hollywood ESTÊVÃO BERTONI DA REPORTAGEM LOCAL Marlon Brando era vizinho e não falava com jornalistas. Correspondente em Hollywood, Dulce Damasceno conseguiu entrevistá-lo três vezes. Talvez porque não se achasse crítica de cinema. Dizia-se uma "fofoqueira". Segundo o filho, quando "O Cruzeiro" tomava consciência do material que tinha em mãos, punha na capa. Afinal, "aquilo era exclusivo". Mas a proximidade que Dulce teve com Carmen Miranda foi mais intensa. Tornou-se confidente da artista no começo dos anos 50. "A Carmen se identificou muito com ela e morria de saudade do Brasil. Ela apresentou minha mãe a muita gente", lembra o filho. O resto está em seu livro "O ABC de Carmen Miranda". Nascida em Casa Branca, a 229 km de São Paulo, começou a escrever cedo para uma revista de cinema, após ter enviado cartas ao editor. Era autodidata e até inglês conseguiu aprender sozinha. Quando partiu para os EUA, o namorado ficou em SP. Em 1952, voltou ao Brasil, casou-se e retornou com o marido a Hollywood, onde morou por 15 anos. Era o marido quem fazia o papel de dona-de-casa. Teve dois filhos e um neto. Atualmente, vivia numa casa de repouso e mantinha uma coluna na revista "Set", que ela ditava e um amigo escrevia -tinha Parkinson. Seu texto deste mês, sobre a morte de Paul Newman, começa assim: "Os deuses de Hollywood estão sendo vencidos pela morte. É inevitável, mas triste". Morreu anteontem, aos 81, de embolia pulmonar e problemas cardíacos, em São Paulo. Sózinha e contando às enfermeiras, emocionadas, estórias maravilhosas dos tempos de Hollywood. |
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