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Revista Go Where . Reportagens, textos, memórias de Ovadia Saadia. Sociais. Variedades, Flash Back.


·      O ano 1995
·      O Ano Go Where, um ano de charme e algumas grandes perdas

·         Enquanto Go Where estreava, também dava seus primeiros passos sob a estrela da sorte Gisele Bundchen, Camila Pitanga, Ana Hickman, Ana Paula Arósio e Luana Piovani. Ainda tímidas, todas em ensaios sensuais daquele ano, que também se ouviu falar em clonagem e da ovelha Dolly. Mas nenhuma delas conseguiu ser clonada, mas muito imitadas pelas sub e futuras top models.

·         Foram cerca de 120 festas Black Tié em São Paulo naquele ano, onde a Mansão França ainda era o cenário ideal dos milionários tradicionais e do dinheiro novo. Ressurgiam as Agulhas de Ouro por mais algumas edições, resgatando um glamour perdido nos 60’s e encerrado com a morte da Benemérita Jô Clemente, do Hospital do Câncer. Surgia a palavra Balada, ainda incompreendida por uma geração que assistia  estréia de Malhação na TV Globo e hoje sustenta a milionária noite pós-teen paulista e suas boates caras e exibisionistas.

·         O High comentava pouco e os intelectuais muito as mortes de Rose Kennedy, Dean Martins, Lana Turner,  Ginger Rogers e das pouco conhecidas por aqui selena e Lola Flores, diva do Flamenco espanhol. Na Europa Louis Malle deixava órfã a Nouvelle Vague e um sopro no coração.

·         No Brasil os coluníssimos e colunáveis jornalistas Ibrahim Sued e Adolpho “Manchete” Bloch morreram quase juntos em outubro e novembro, triste coincid~encia, levando segredos íntimos do soçaite paulista, carioca e nacional. Morreram em 1995 os notáveis Ivon Vury, Costinha, Henriquieta Brieba, Ivani Ribeiro e o brasileiro profissão esperança Paulo Gracindo.

·         Em dezembro o país respirava aliviado a do fim de um tal de vírus Ebola surgido no Zaire neste 1995, pior que qualquer filme de terror, enquanto se aninhava com Simone cantando com terno branco masculino e cabelo em casacatas revoltas “Então é Natal” no programa de Hebe Camargo. A diva loura estava envolta em panos vermelhos esvoaçastes da estilista dos quatrocentões Madame Tiyomi Kitassato.   Foi o último ibope de Hebe similar a Globo e os últimos discos de ouro de Simone nos próximos 16 anos em que Go Where também seguiu sua vitoriosa escala editorial.

·         Por Ovadia Saadia
·         De São Paulo

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Comentários

  1. • Texto complementar
    • O ano 1995
    • O Ano Go Where, um ano de charme e algumas grandes perdas



    • Enquanto Go Where estreava, também dava seus primeiros passos sob a estrela da sorte Gisele Bundchen, Camila Pitanga, Ana Hickman, Ana Paula Arósio e Luana Piovani. Ainda tímidas, todas em ensaios sensuais daquele ano, que também se ouviu falar em clonagem e da ovelha Dolly. Mas nenhuma delas conseguiu ser clonada, mas muito imitadas pelas sub e futuras top models.

    • Foram cerca de 120 festas Black Tié em São Paulo naquele ano, onde a Mansão França ainda era o cenário ideal dos milionários tradicionais e do dinheiro novo. Ressurgiam as Agulhas de Ouro por mais algumas edições, resgatando um glamour perdido nos 60’s e encerrado com a morte da Benemérita Jô Clemente, do Hospital do Câncer. Surgia a palavra Balada, ainda incompreendida por uma geração que assistia estréia de Malhação na TV Globo e hoje sustenta a milionária noite pós-teen paulista e suas boates caras e exibisionistas.

    • O High comentava pouco e os intelectuais muito as mortes de Rose Kennedy, Dean Martins, Lana Turner, Ginger Rogers e das pouco conhecidas por aqui selena e Lola Flores, diva do Flamenco espanhol. Na Europa Louis Malle deixava órfã a Nouvelle Vague e um sopro no coração.

    • No Brasil os coluníssimos e colunáveis jornalistas Ibrahim Sued e Adolpho “Manchete” Bloch morreram quase juntos em outubro e novembro, triste coincid~encia, levando segredos íntimos do soçaite paulista, carioca e nacional. Morreram em 1995 os notáveis Ivon Vury, Costinha, Henriquieta Brieba, Ivani Ribeiro e o brasileiro profissão esperança Paulo Gracindo.

    • Em dezembro o país respirava aliviado a do fim de um tal de vírus Ebola surgido no Zaire neste 1995, pior que qualquer filme de terror, enquanto se aninhava com Simone cantando com terno branco masculino e cabelo em casacatas revoltas “Então é Natal” no programa de Hebe Camargo. A diva loura estava envolta em panos vermelhos esvoaçastes da estilista dos quatrocentões Madame Tiyomi Kitassato. Foi o último ibope de Hebe similar a Globo e os últimos discos de ouro de Simone nos próximos 16 anos em que Go Where também seguiu sua vitoriosa escala editorial.

    • Por Ovadia Saadia
    • De São Paulo

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